Thiago Macedo

Gerente de Produto Sr. | Growth & Estratégia | Liderança de BU & Squads

Sobre mim

Com 15 anos liderando iniciativas digitais, sendo 10 focados em gestão estratégica, construí e otimizei produtos SaaS, novas linhas de receita e operações data-driven. Atuei em startups e grandes empresas, gerenciando roadmaps estratégicos, discovery e crescimento via produto (Product-Led Growth). Tenho experiência na liderança de squads, BUs e times ágeis, coordenando programas e projetos de inovação. Graduado em Análise de Sistemas, com MBA pela FGV e certificações em Produto, IA, Scrum, entre outras.


Abordagem Estratégica

Minha abordagem combina uma visão de longo prazo com execução ágil, equilibrando o que o mercado exige no presente com o que pode gerar impacto sustentável.


Assessoria para Startups

Assessoria prática e baseada em cenários reais para estruturar operações, escalar produtos e impulsionar resultados de negócio.

Cases e Resultados


Últimas Publicações

Minhas percepções sobre gestão e mercado.

Abordagem Estratégica

Minha abordagem de gestão é direta e focada em resultados. Não acredito em fórmulas prontas, mas sim em calibrar constantemente métodos e processos testados, alinhando experiência com abertura a aprendizado constante. Esses 5 pilares orientam meu trabalho:

1. Produto é Growth
Para mim, não há produto sem crescimento. Cada decisão e ação dentro do produto tem que ter como objetivo impulsionar resultados concretos para o negócio. Produto não é uma peça isolada, é o motor do crescimento (Product led-growth).
2. Compreender o Jogo
Não basta seguir o óbvio. O mercado está sempre em movimento, e entender as nuances, o jogo que está sendo jogado, é o que realmente faz a diferença. Sempre busco ir além das respostas fáceis para construir soluções que realmente respondem às necessidades.
3. Autônomia Alinhada
Squads com autonomia, mas com uma visão compartilhada. É sobre alinhar os objetivos de negócio e dar espaço para que as equipes façam suas melhores escolhas dentro desse foco. O impacto vem quando todos estão na mesma página e agem com propósito.
4. Agilidade na Prática
Como comecei nos métodos tradicionais, gosto de ver ágil na prática. Validação rápida, ajustes constantes e aprendizado contínuo são essenciais para manter o produto relevante e garantir resultados ágeis. Tudo na prática — métodos são meios, não fins.
5. Orientação a Dados
Sem dados, nos tempos atuais é só adivinhação. Eles são a bússola que guia decisões e mostram o que realmente importa. E para navegar, você precisa saber o que avaliar a todo momento e o que analisar em outros momentos. Governança, clareza e objetividade são essenciais.

Principais trabalhos

Com mais de 15 anos de experiência, atuei em diferentes setores e contextos, exercendo diferentes funções.

Clientes de Destaque:

Startups & Produtos SaaS

Por: Função / Setor / Solução

Gestão de Produtos

  • Saúde - Monitoramento Remoto de Pacientes

  • Saúde - Portfólio de Gestão de Saúde Populacional

  • Saúde - Atendimento Omnichannel 24/7

  • Saúde - Plataforma de Educação Médica

Consultoria Estratégica

  • Saúde - Gestão de Contratos via IA

  • ESG - Plataforma de Dados e Indicadores

  • Gestão - Suite SaaS B2B para RH e DP

  • Saúde - Gestão de Escala Médica

  • Aéreo - Aluguel de Jatos (uber aéreo)

  • Finanças - Conciliação Bancária para PMEs

  • Finanças - Solução de Cobrança para MEI

  • RH - SaaS Intranet Social Corporativa

  • Vendas - Gestão de Pedidos para RVs

Projetos Digitais

Por: Função / Cliente / Solução

Gestão de Projetos

  • EMBRAER - Tratamento de Falhas em Vôo

  • EMBRAER- eCommerce Global de Peças

  • ANBIMA - Novo Portal

  • ANBIMA - Central do Investidor

  • FUNCIONAL CARD - Rede PBM

  • Sinduscon-SP - Novo Portal

Outros: Grupo Notredame Intermédica, DMCard, HTH, Nitroquímica, Omni Financeira e Poupa Brasil.

Especialista de Projetos e UX

  • CCEE - Comercialização de Energia

  • EMBRAER - Rede Social Corporativa

  • EMBRAER - Sistema e-Warranty

  • EMBRAER - Sistema AHEAD

  • Governo MG - Portal de Turismo

  • IDEC - Portal de Auto-serviço

  • IMAGEM - Sistema GeoProcessamento

  • Mendes Júnior - Nova Intranet

  • MICROSOFT - Portal I Love Messenger

  • MRV - Portal de SAC e dos Operadores

  • Nokia - ATS e Submarino Store

  • Perdigão - Todos os sites das marcas

  • Sodexo - Portal de Soluções Brasil

  • Syngenta - Portal de Relacionamento

  • TAM - Multiplus / Airborn Club

  • Telefônica - Portal MNC

Outros: Amex, Cia Athletica, Dell, Diageo, Estadão, Intel, Natura e Vale.

Cases e Resultados

Os cases apresentam os principais desafios, ações tomadas e o contexto de cada projeto.

Obs. Os estudos preservam detalhes e nomes de clientes.

→ Otimização de Produtos

→ Transformação Digital

© Thiago Macedo

Redução de 14,2% por meio de análise de dados e predição de comportamento

Contexto:

Uma EdTech com mais de 14 mil assinantes, operando um produto SaaS voltado para estudantes em período pré-vestibular e concursos, enfrentava uma perda progressiva de usuários nos últimos seis trimestres. O crescimento da base de assinantes havia estabilizado, exigindo estratégias baseadas em dados para conter o churn e aumentar o engajamento dos estudantes.

Desafios:

  1. Churn além da sazonalidade: Identificamos que o churn ia além dos períodos esperados, como após os resultados das provas. Isso estava diretamente relacionado a insatisfação, baixa percepção de valor e subutilização dos recursos da plataforma.

  2. Concorrência: O mercado contava com diversas alternativas gratuitas ou de fácil acesso via Google, e muitos estudantes (16 a 18 anos) não possuíam autonomia financeira para contratar ou manter uma assinatura recorrente.

  3. Baixo Engajamento: Havia um padrão de uso fragmentado da plataforma, com muitos assinantes acessando apenas partes do conteúdo, o que comprometia a retenção e levava à percepção de que a plataforma não entregava valor suficiente.

Ações:

  1. Análise Preditiva de Churn: Realizamos um estudo detalhado dos dados dos últimos três anos para identificar padrões de comportamento antes do cancelamento. As métricas analisadas incluíram tempo médio na plataforma, dias de acesso, padrões de estudantes com os mesmos objetivos, materiais mais consumidos, frequência de acesso e engajamento com trilhas de estudo. Descobrimos que muitos cancelamentos ocorriam após feriados e pausas prolongadas nos estudos, momento em que os alunos perdiam o ritmo e questionavam a necessidade de uma plataforma paga. Para prever o churn, utilizamos um comparativo entre usuários com o mesmo comportamento que churnaram no passado, o que nos permitiu antecipar riscos e atuar preventivamente.

  2. Clusterização de Perfis: Criamos perfis detalhados de estudantes com base no comportamento de uso, o que permitiu personalizar as estratégias de retenção: Perfis de alto risco de churn → Monitoramento e ativação pró-ativa com comunicação personalizada. Alunos que perdiam ritmo após feriados → Desenvolvemos um sistema de notificações inteligentes para retomar a rotina de estudo. Usuários com uso esporádico → Criamos campanhas de reativação com trilhas de estudo personalizadas.

  3. Aumento da Atuação Proativa do Suporte: O suporte passou de 10% para 50% de atuação ativa focada em retenção, automatizando processos de atendimento básico para liberar a equipe para interações mais personalizadas. Criamos chatbots inteligentes para interagir com alunos em risco e oferecer soluções personalizadas. Implementamos testes A/B para otimizar a comunicação e aumentar a taxa de retenção.

Resultados:

  • As ações implementadas resultaram na redução do churn em 14,2%. A previsibilidade do comportamento dos estudantes permitiu uma abordagem mais precisa, garantindo um aumento na retenção e um maior aproveitamento da plataforma.

ROI de 4,7 no MVP B2C, com discovery contínuo e growth hacking

Contexto:

Healthtech com mais de 22 mil membros monitorados por aplicativos, dispositivos integrados e atendimento remoto, atendendo operadoras de saúde. A empresa buscava uma linha de receita mais escalável a partir do B2C, explorando o modelo de solução SaaS.

Desafios:

  1. Reutilizar o produto atual: Aproveitar a operação B2B existente para escalar no B2C sem a necessidade de novos investimentos em funcionalidades, adaptações do produto ou processos específicos.

  2. Baixo Investimento: Validar rapidamente as hipóteses de valor com um MVP enxuto, mantendo o custo baixo para campanhas de marketing e aquisição de clientes.

  3. Retenção: Atingir um LTV superior a 3x o CaC em um produto com tendência de abandono, como no caso de tratamentos de saúde a distância, alternativos aos oferecidos por planos de saúde ou médicos já fidelizados.

Ações:

  1. Adaptação Operacional: Priorizamos a adaptação operacional focando em escopos de maior valor, como o Programa de Obesidade, que liderava buscas no B2C (Google Trends). O aumento da demanda por tratamentos, impulsionado por Ozempic e Wegovy, validou a aposta. Garantimos mudanças de menor impacto, alinhadas à maturidade da equipe e automação dos processos.

  2. Growth Hacking & Discovery Contínuo: Para validar o MVP, testamos três frentes principais: precificação (elasticidade de preço), valor percebido (via variação nos anúncios) e tempo de assinatura. Estabelecemos um baseline e rodamos experimentos sem paralelismo, garantindo controle rigoroso sobre o impacto de cada variável testada.

  3. Parcerias Estratégicas para Redução do CaC: Ativamos canais estratégicos com base qualificada, incluindo usuários de medicamentos (para controle de obesidade) de uma gigante farmacêutica. Para aumentar o LTV e reter clientes, incorporamos um programa de check-up anual da clínica adquirida pela startup. Além de reduzir o CaC, a estratégia elevou o LTV e potencializou o ROI, aproveitando o reembolso médico da clínica como alavanca de conversão.

Resultados:

  • O MVP gerou ROI de 4,7, validando a viabilidade do modelo B2C. A reutilização da operação B2B possibilitou escalar sem investimentos adicionais, enquanto o programa de check-up elevou o LTV e reduziu churn. Nos primeiros meses, superamos a meta de 3x CaC.

25% mais engajamento e adesão otimizada com gestão por OKRs

Contexto:

Healthtech com mais de 22 mil membros monitorados por aplicativos, dispositivos integrados e atendimento remoto. A empresa enfrentava dificuldades de sincronização e alinhamento das 6 squads com a estratégia central de crescimento.

Desafios:

  1. Disparidade: O produto era composto por diferentes componentes (tecnologia, inteligência & dados, e times clínicos), o que dificultava o alinhamento cultural, estratégico e a orientação para processos de produto.

  2. Governança: Após o aporte da série A e o rápido crescimento do quadro de funcionários, a empresa enfrentava desafios na gestão e governança, com uma dinâmica de operação que ainda não havia sido ajustada para a nova realidade.

  3. Ausência de Metas: Embora a empresa tivesse controle sobre KPIs, não havia visão de metas e objetivos claros, e principalmente, de responsaiblidades diretas e indiretas sobre o mesmo.

Ações

  1. Alinhamento Estratégico: Capacitação interna sobre boas práticas de governança ágil de produto e gestão de projetos. Treinamento e acompanhamento dos líderes de squad em comunicação, priorização e negociação entre times.

  2. Governança e Transparência: Implementação de ritos de alinhamento semanal e mensal, com reuniões presenciais no escritório 1x por semana. Criação de um board padronizado no Monday, consolidando todas as iniciativas em uma única tela, com atualização e divulgação semanal no Slack para visibilidade e acompanhamento das pendências, inclusive de decisões da alta-liderança.

  3. Gestão por OKRs: Estruturação da gestão por OKRs, detalhando objetivos primários e secundários, KPIs correspondentes e responsáveis diretos e indiretos. O modelo trouxe maior visibilidade, facilitou negociações entre líderes e permitiu a identificação ágil de gargalos e riscos.

Resultados:

  • Otimização de 25% nos KPIs de Adesão e Engajamento, atingindo 95% da meta de aquisição de usuários em carteira de clientes B2B (ex.: Porto, Saúde Petrobras), graças ao esforço coordenado entre squads e priorização de carteiras na dinâmica semanal.

  • Adesão de 95% do quadro de funcionários nas rotinas presenciais (SP) e 80% no geral, considerando funcionários de outras cidades.

50% de redução no CAC após otimização da jornada de aquisição

Contexto:

Healthtech com produto SaaS de conteúdo médico (+75 mil usuários), atendendo tanto B2B (hospitais) quanto B2C (médicos). O modelo de vendas diretas no B2C apresentava alto custo de aquisição de clientes (CAC) e conversão abaixo do esperado.

Desafios:

  1. Desalinhamento no Funil de Vendas: O fluxo de assinatura exigia pagamento antecipado antes de qualquer experiência com o produto, resultando em uma taxa de abandono de 95% na etapa de pagamento. Além disso, o checkout oferecia poucas opções de pagamento e nenhuma oferta de teste grátis ou plano freemium, desestimulando novas assinaturas.

  2. Baixa Qualificação do Tráfego: O investimento em tráfego pago era alto, mas 75% dos leads não chegavam à etapa de decisão de compra. A segmentação estava ampla demais, atraindo profissionais da área médica sem intenção de compra ou já fidelizados com a lider de mercado. Segmentamos para recem ingressos e recem formados, considerando faixa de idade e principais regiões.

  3. Elevada Taxa de Drop-off no Cadastro: A empresa não explorava redes sociais para gerar autoridade ou aquecer leads. Baixa retenção no site e falta de backlinks dificultavam a descoberta orgânica e o tráfego recorrente, sendo o produto dependente de ações especiais do e-commerce do grupo, o que distorcia a performance real da startup.

Ações

  1. Modelo Freemium: Introdução de um teste gratuito de 14 dias, removendo a barreira de pagamento inicial. Redução de etapas no checkout e inclusão de disclaimer alertando o tempo restante de experimento, com ativações pontuais de desconto para fechamento antecipado no plano anual.

  2. Segmentação de público e otimização de copys: Criação de páginas de destino segmentadas para diferentes especialidades médicas, otimizadas com testes A/B. Ajuste na segmentação dos anúncios para priorizar médicos com maior propensão à compra, reduzindo o desperdício de orçamento.

  3. Parcerias Estratégicas e Crescimento Orgânico: Parcerias com influenciadores médicos para gerar conteúdo e atrair tráfego qualificado. Distribuição de vouchers promocionais via redes sociais e newsletters, incentivando o uso do teste grátis. Melhorias em SEO com backlinks em portais de medicina, aumentando o tráfego orgânico em 40%.

Resultados:

  • Redução de 50% no CAC médio (últimos 12 meses), equilibrando o custo de aquisição com um volume maior de conversões qualificadas.

  • Aumento de 35% na conversão de leads para clientes pagantes.

  • Crescimento de 120% no numero de seguidores qualificados, criando um novo canal de aquisição.

Criação de produto com +10 vendas B2B e R$4MM/ano no B2B2C

Contexto:

Empresa de tecnologia em saúde focada na gestão remota de pacientes e central clínica 24h exposta a milhões de usuários, com necessidade de digitalização do modelo de atendimento e criação de novas linhas de negócios.

Desafios:

  1. Produtos atuais não escaláveis: Os produtos existentes eram altamente personalizados devido à natureza do atendimento, dificultando a escalabilidade e a expansão da oferta.

  2. Monolito Tecnológico: A tecnologia proprietária, acumulando 10 anos de desenvolvimento e customizações, orquestrava toda a empresa. Esse modelo monolítico impedia a adaptação e o surgimento de novos modelos de negócio, diminuindo a atratividade da empresa perante o mercado e investidores.

  3. Baixo poder de investimento: O capex disponível precisava cobrir diversas necessidades comerciais e operacionais, sendo decidido e negociado entre áreas. O desafio era justificar os investimentos ao mesmo tempo que se buscava impactar financeiramente e reduzir custos operacionais de forma eficiente.

Ações

  1. Definição de MVP estratégico: Começamos identificando processos-chave de fácil adaptações na operação, e também escopos de produto atraentes no mercado, validando com a equipe comercial e pool de cliente-chave. O objetivo era aproveitar a esteira de negociações existentes, embutindo o produto como adicional a um já existente, como um upsell do serviço de atendimento 24/7, testando a atratividade do MVP pensado.

  2. Alinhamento com Engenharia: Renegociamos com as áreas todas as demandas feitas para a area de tecnologia, para podermos priorizar a equipe e investimentos em novos produtos. Estabelecemos uma camada de integração com o ERP da empresa, com um conjunto mínimo de dados, já trabalhados, para suportar o desenvolvimento de um novo produto sem comprometer o core da empresa.

  3. Criação de um business case e modelo white-label: Demonstrando a viabilidade técnica e financeira do novo produto. Focamos na criação de um modelo de produto white-label, customizável para diferentes empresas e com aplicação em múltiplos mercados. Esse modelo foi estruturado para atender demandas atuais (Horizonte 1), mas também para se adaptar a novos negócios emergentes (Horizonte 3), como serviços de saúde oferecidos como SVAs (Serviços de Valor Agregado) por empresas de outros setores, como Amazon Care e Apple Health, além de reforçar uma parceria já existente com a Vivo.

Resultados:

  • Conquistamos +10 contratos na carteira de clientes atuais B2B e R$4MM/ano em receita no B2B2C em parceria com a Vivo, validando a tese identificada de dinheiro na mesa.

  • Abrimos negociações com empresas como C6 Bank e EMS Farmaceútica, que se interessaram no modelo de SVA, validando a tese de aplicação multimercado do produto.

Transformação do contato telefônico em operação Omnichannel

Contexto:

Empresa de tecnologia em saúde, focada na gestão remota de pacientes e em uma central clínica 24h acessada por milhões de usuários, enfrentava um desafio: seu modelo de atendimento, baseado há 10 anos em ligações telefônicas, resultava em baixo engajamento e perda de competitividade.

Desafios:

  1. Perda de Competitivade: Os clientes exigiam inovação a cada renovação, enquanto o modelo baseado em ligações se distanciava dos formatos modernos, como WhatsApp, réguas de comunicação e aplicativos, já presentes no dia-a-dia dos usuários em serviços comuns como bancos, entregas, governo, entre outros.

  2. Equipe e processos defasados: A falta de inovação no atendimento impactava os processos internos e desmotivava a equipe, cuja média de tempo na empresa era de 6 a 8 anos. A dificuldade na implementação de mudanças dificultava a evolução organizacional.

  3. Modelo Operacional: Todos os processos e o ERP da empresa foram desenhados para um modelo ativo de ligações, com três turnos de atendentes de saúde. A adoção de uma abordagem omnichannel exigiria não apenas tecnologia, mas uma transformação profunda na gestão e nos processos operacionais.

Ações

  1. Discovery com clientes: Junto à equipe comercial, analisamos todas as negociações do último ano para entender objeções e critérios de não seleção. Contatamos os 10 principais clientes, promovendo reuniões e workshops para mapear necessidades e avaliar a aderência de um modelo omnichannel. Esse estudo serviu como base para definir o MVP.

  2. Roadmap Integrado e Engajamento Interno: Criamos um roadmap alinhado entre áreas e lideranças, organizando a execução por squads temáticas lideradas pela equipe de produto. Para engajar os colaboradores, lançamos um chatbot na intranet para coletar feedbacks e distribuímos brindes, reforçando a importância de todos no processo.

  3. MVP e Business Case: Definimos critérios de sucesso em diferentes dimensões, com um impacto financeiro claro: redução de custos operacionais por meio do aumento da capacidade de atendimento. Com canais como SMS, e-mail e WhatsApp, saímos do modelo 1:1 para um modelo 1:5, escalando a operação.

Resultados:

  • Aumento de Eficiência: Validação do modelo 1:5, permitindo que um agente atendesse até cinco pacientes simultaneamente (quando o canal não era vídeo).

  • Reconhecimento no Setor: Prêmio Líderes da Saúde 2019, destacando as inovações lançadas no produto.

  • Alto Engajamento Interno: 95% de adesão dos funcionários ao projeto, com a equipe de produto recebendo uma avaliação de 4.8/5.

Redução de 25% nos custos com automação de processos e chatbots

Contexto:

Empresa de tecnologia em saúde, focada na gestão remota de pacientes e em uma central clínica 24h acessada por milhões de usuários, precisava automatizar processos para reduzir custos operacionais decorrentes de atividades manuais.

Desafios:

  1. Operação Ineficiente e Custo Alto: O modelo telefônico exigia diversas tentativas de contato, aumentando o tempo médio de atendimento (TMA) e sobrecarregando a operação. O alto custo operacional tornava-se um problema recorrente nas renovações contratuais, sendo constantemente questionado pelos clientes.

  2. Atividades Manuais e Baixa Eficiência: Tarefas como preenchimento de prontuários, coleta de dados básicos (não médicos), anamnese, confirmação de informações e disparo de mensagens eram executadas manualmente, impactando a produtividade e elevando custos.

  3. Modelo de Captação Defasado: A empresa operava com uma célula de captação ativa, realizando ligações para convidar pacientes ao programa de saúde. Esse modelo, desalinhado com estratégias de inbound marketing e produtos digitais, exigia em média cinco tentativas por captação, tornando-se financeiramente insustentável. Além disso, os clientes preferiam pagar por contatos efetivos, e não pelo volume de tentativas.

Ações

  1. Automação Inteligente do Agendamento: Desenvolvemos um MVP com justificativas técnicas e financeiras, projetando um modelo de priorização escalonado, baseado no custo-benefício das abordagens:

    📧 E-mail (3x)→ 📩 SMS (2)→ 💬 WhatsApp (2) → 📞 Ligação

    Se nenhuma resposta fosse obtida, a demanda retornava à célula de captação ativa, mas com uma carteira já reduzida, evitando desperdício de recursos.

  2. Digitalização e Integração de Processos: Criamos formulários independentes (Typeform) para captação de dados essenciais, oferecendo boa usabilidade e flexibilidade na gestão de cadastros. Além disso, desenvolvemos uma camada de integração que separava o ERP das interfaces finais, garantindo escalabilidade. Implementamos automações com Infobip e WhatsApp Business API, reduzindo a necessidade de interações manuais.

  3. Chatbots Inteligentes para Triagem e Atendimento: Criamos árvores de decisão para triagem clínica, inspiradas no modelo NHS (National Health Service). Esse MVP, inicialmente utilizado durante a pandemia de COVID-19, ajudou a: Classificar pacientes por gravidade, direcionando atendimentos corretamente, Eliminar contatos improdutivos, como trotes ou solicitações administrativas e no controle de filas e previsão de demanda, otimizando o fluxo operacional.

Resultados:

  • Redução de 25% nos custos operacionais, permitindo ao time comercial aumentar a margem de negociação em grandes contratos sem comprometer a execução.

  • Aumento da eficiência no atendimento, reduzindo tentativas manuais e acelerando o tempo de resposta aos pacientes.

  • Modelo escalável e sustentável, com processos mais ágeis, integrados e alinhados às demandas do mercado.

  • 🏆 Reconhecimento no Prêmio Líderes da Saúde 2019, destacando as inovações implementadas nos produtos.

Viabilização um app para tratar falhas em voo com dual tracking agile

Contexto:

A terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, alinhada à sua estratégia de digitalização de processos, desafiou empresas de tecnologia e inovação a desenvolver um aplicativo para iPad que substituísse o checklist impresso de procedimentos e tratamento de falhas em voo.

Desafios:

  1. Ausência de base de dados estruturada: O único material existente era um PDF estático impresso, cujo fluxo de navegação era baseado em referências cruzadas de páginas, capítulos e padrões de escrita, sem nenhuma estrutura digital. O projeto necessitaria não somente encontrar uma solução para isso, como também permitir o gerenciamento de versões futuras.

  2. Contexto de uso rigoroso: Qualquer nova solução de interface deveria seguir normas da aviação, incluindo padrões de cor, navegação, ergonomia e disposição na cabine, garantindo compatibilidade com o ambiente operacional dos pilotos. Além disso, qualquer evolução precisaria ser validada por testes em simuladores.

  3. Progressão por sprints: O projeto, por exigência da contratante, só poderia implementar soluções já testadas nos simuladores, e em um modelo de execução que permitisse alterações a cada sprint, na medida que fossem identificadas novas necessidades.

Ações

  1. Conversão de PDF para Base Estruturada: Desenvolvemos um algoritmo de parsing para extrair e estruturar os dados do manual em PDF, criando uma base navegável. O sistema reconhecia padrões de títulos, cores e referências cruzadas, garantindo a integridade das instruções. Criamos uma aplicação em Java, rodando em ambiente desktop, que permitia o gerenciamento das bases e a atualização do app.

  2. Interface Adaptada ao Contexto de Uso: Estudamos padrões enviados pelo cliente e normas internacionais, criando um design seguindo as diretrizes da ANAC, com contraste otimizado, tamanho de fonte ajustável e ergonomia pensada para uso em condições adversas. A navegação foi simplificada para facilitar o manuseio em cabine, garantindo total legibilidade mesmo em baixa visibilidade.

  3. Dual Tracking Agile: Criamos três frentes de trabalho. A primeira, de Design e UX, atuava em dois ciclos: prototipação e mockups diretamente no iOS. A segunda implementava o backend assim que um pacote era validado. A terceira, focada no gerenciamento de bases, validava se o parsing e a estrutura de dados mantinham a consistência conforme as novas implementações avançavam.

Resultados:

  • Viabilização de um projeto crítico: Liderança na implementação de um projeto inovador e disruptivo, que não apenas posicionou a empresa na vanguarda do setor aeronáutico, mas também antecipou concorrentes estabelecidos como Boeing e Airbus.

  • Homologação inicial: Condução da homologação inicial de um produto ou solução tecnológica, preparando a versão piloto para submissão aos órgãos reguladores, como a ANAC. Esse processo foi fundamental para assegurar a conformidade com as normas e obter as certificações necessárias, garantindo a integridade e a segurança da inovação.

Recuperação de projeto global de peças de avião com gestão ágil

Contexto:

A terceira maior fabricante de aeronaves do mundo enfrentava dificuldades em um projeto de e-commerce de peças, com o objetivo de permitir auto-serviço e melhorar a operação do centro de atendimento ao cliente. O projeto visava ganhos em eficiência, velocidade e realocação de recursos, colocando a empresa à frente de concorrentes como Boeing e Airbus. No entanto, havia conflitos entre as áreas de tecnologia e negócios devido a prazos não cumpridos, escopo indefinido e questões de viabilidade nos requisitos exigidos.

Desafios:

  1. Gestão de equipes: Com a reestruturação do projeto e a responsabilidade de execução transferida para a área de negócios, a equipe foi reduzida em 50%. Os remanescentes tinham pouco tempo de casa, o que dificultava o entendimento dos processos internos, integrações com o SAP e regras do setor.

  2. Atrasos no cronograma: O projeto havia completado apenas 11% do backlog, mas já havia consumido 34% do orçamento. Os bloqueios estavam ligados à viabilidade do projeto, dependências de terceiros e à falta de envolvimento dos key users, afastados do projeto.

  3. Multi-tecnologias: A solução envolvia várias camadas tecnológicas, com a interface principal para a WEB e a gestão de clientes, pedidos e ordens via Salesforce, integrado ao SAP. A complexidade da parte burocrática do SAP, incluindo regras de compra, cotação, aprovação de pedidos e envio de ordens, precisava ser respeitada e integrada ao sistema de e-commerce. Isso também envolvia a atualização de estoques, intercambiabilidade de peças e o cálculo de entrega estimada (EDD), considerando as regras logísticas da empresa.

  4. Usabilidade e UX: Com foco em superar as soluções da Boeing e Airbus, a companhia estabeleceu requisitos desafiadores, como a capacidade de comprar ou cotar com apenas 3 cliques, processar até 300 part numbers simultaneamente e retornar resultados de pesquisa em até 3 segundos.

Ações

  1. Agilidade na prática e gestão do clima: Realizamos uma retrospectiva com o time remanescente, identificando pontos de melhoria. Reformulamos a equipe conforme as necessidades do projeto, definindo papéis claros e expectativas, incluindo os key users, que passaram a ter papel ativo na execução.

  2. Gestão ágil e reintegração de stakeholders: Realinhamos o backlog com as prioridades dos demandantes e key users, reestabelecendo a visão de produto ideal. Dividimos as pendências por natureza de bloqueio, criando esteiras de trabalho paralelas para eliminar todos os obstáculos. Investimos na comunicação e na clareza das dependências, aproximando os stakeholders não-técnicos das metas de cada sprint, o que facilitou a resolução, negociação e tomadas de decisão ágeis (go/no-go).

  3. Multiplas streams na execução: Reorganizamos o backlog de cada frente (Web, Salesforce, PI & SAP), estabelecendo uma visão de progresso individual, além de ritos, reuniões e roadmap exclusivos, o que facilitou a gestão da comunicação e a organização das tarefas, permitindo prever onde e quando as dependências surgiriam e como as frentes se integrariam.

  4. Foco na usabilidade e performance: Reestruturamos a interface para garantir uma experiência de compra intuitiva e ágil, atendendo aos requisitos de tempo de resposta e número de cliques. Realizamos sessões de testes de usabilidade para garantir que o sistema atendesse às expectativas dos usuários e fosse compatível com as regras de negócios da empresa.

Resultados:

  • Entrega dentro do prazo acordado: Conseguimos entregar o projeto dentro do prazo inicial, com a empresa exibindo o produto em um evento internacional e com 3 meses de operação assistida junto aos key users.

  • Entrega dentro do prazo orçamento: Mantivemos o projeto dentro da expectativa original de investimento nesta fase, antecipando 2 features previstas para o próximo ano.

  • Requisitos de UX: Todos os requisitos foram atendidos, exceto o tempo de retorno da pesquisa de peças, que ficou 1,5 segundos acima do esperado devido ao processamento de itens em tela e 22 consultas sobre características de cada part number. Apesar disso, foi validado pelos demandantes como satisfatório.

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